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sábado, 30 de maio de 2015

Lembranças

De tudo o que posso querer na minha vida quero essencialmente ser lembrada mas não no sentido de ser famosa: quero que te lembres da minha voz, da minha forma de rir sem vergonha, as minha crises. Quero que te lembres dos meus beijos, das minhas unhas nas tuas costas, dos meus dentes a morder-te o pescoço e os ombros (e do quanto isso te irritava). Quero que te lembres dos meus abraços, da forma como eu queria as mãos na minha cintura, da forma como gostava de ser beijada. Quero que tu, um dia, te lembres de quanto eu gostava de cantar ao teu ouvido, quero que te lembres do padrão que eu desenhava nos teus braços, com carícias, enquanto olhava para ti a descansar e pensava que tinha à minha frente a melhor criação do universo.


Mas como poderias tu lembrar-te das minhas carícias se a cada noite mudas de pele?

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Replay Infinito #3

Esta música não é para qualquer um ouvir, é para os amantes :)


ninguém acredita no estado em que fica o meu coração

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Peace Inside

A estrada serpenteava por entre os montes amarelos e lilases dos arbustos. O carro desenvolvia ao sabor do vento, os vidros abertos deixavam entrar a brisa. Subimos até ao topo e parámos o carro. Deixamo-nos ficar dentro dele, a ver o horizonte onde o céu e a terra se encontravam nos cumes. Saíste, abriste-me a porta e abraçaste-me. 

-Dás-me uma paz - sussurraste-me ao ouvido e eu arrepiei-me com o ar. Limitei-me a sorrir.

Tonto. Mal sabes tu que a paz que sentes vem do sítio onde estás e não de mim. Eu sou um turbilhão de pensamentos, de batalhas e guerras perdidas. A paz em mim não existe. Pelo contrário, aqui neste cume existe vento e terra, a água corre além na cascata e o fogo ataca de quando em vez. A paz existe aqui, desde o princípio dos tempos estará até que o Sol expluda e nos leve com ele. A paz existe onde o silêncio não é ensurdecedor, onde aqui e ali os pássaros chilreiam, não onde os pensamentos e circunstâncias gritam aos ouvidos por dentro. Eu não te dou paz, dou-te companhia e um ombro para te ajudar a aguentar a tua vida e só assim a minha guerra se acalma. Sabes, sair um pouco de mim e estar contigo é que me traz cinco minutos de paz. E eu preciso dela agora. Onde andas?
Via We Heart It


domingo, 24 de maio de 2015

Menos Futebol

Eu adoro futebol, a sério que sim. Já devem ter ouvido falar da minha paixão: o Benfica. Vibro com os jogos, cada golo é um novo fôlego, um passo em direção à vitória. Mas há algo maior que o a minha paixão: Rally.

Se me perguntarem se quero ir ver um jogo em qualquer parte do mundo com tudo pago ou se prefiro ir encher-me de poeira para qualquer uma das zonas de espetáculo eu escolho a segunda.
Rally é algo maior que futebol onde não há rivalidades e muito menos pancada. Chamo-lhe o desporto perfeito, onde acordar de madrugada é um prazer e trazer 4.5kg de poeira nos bolsos é o que nos faz pensar que valeu a pena. A gente reclama porque só os vê chegar e depois toca a encolher-se para não respirar o pó mas depois já lá vem outro e a poeira não importa. É algo lindo de se ver, os carros a fazer as curvas como retas e o motor a desenvolver nas subidas como se de descidas se tratassem. O ambiente é excelente e menti há pouco quando disse que não há rivalidade: ela existe e é algo diferente, é o barulho que se faz com o poder das vozes:o que nos faz berrar é o facto de o outro lado da estrada estar a gritar mais alto e tem que se provar que nós é que mandamos aqui. Depois descobre-se que do outro lado se vê melhor e trocamos as posições: vê-se igual, só mudam as vistas e o outro lado continua a gritar mais alto - parece-nos. Ali não nos importamos com o frio - garanto-vos que estavam no máximo 4ºC quando cheguei ao Marão para ver a prova pelas 8h da manhã - porque a expertativa é maior. É claro que estava muito frio e que o vento não estava a ajudar. Mas havia quem estivesse pior e a minha única manta foi gentilmente cedida a uma pessoa que, apesar de viver por aqui, acredita que o tempo na serra é igual ao tempo nas aldeias. Ali até no Verão é frio. Mas adiante: os carros passaram, a poeira assentou e tivemos que voltar. Talvez fôssemos até Fafe no dia seguinte: não fomos, o vento frio fez o seu "trabalho" e apanhou-nos a cabeça. Cama à 10h30 da noite soube como mel. Acordamos e percebemos que deveríamos ter ido: por causa do ambiente, por causa dos carros, para não quebrar o ciclo de ir ao Confurco todos os anos (e, afinal, as dores de cabeça e do corpo já tinham passado). Para piorar a situação imagens na RTP 2 mostravam em direto o que se estava lá a passar. Para o ano não falho os dois dias, durmo onde calha, levo mais mantas e cobertores, mas não os falho. O Rally pertence ao Norte, é como um filho que nasce a cada roncar de motor. Que nunca mais daqui saia e muito menos se pense que aqui ou no Algarve é o mesmo: não é. O norte é mais hospitaleiro, mais aventureiro, mais maluco por isto. Até aqui veio gente de todas as nacionalidades com a promessa que nos víamos no próximo ano. Que assim seja.

ZE19 - Marão
Rally é um melhor que o futebol porque o futebol só requer uma bola. O rally é o desporto onde se tudo parecer sobre controlo é porque temos de acelerar o carro. O rally é onde o improvável acontece e a moda está presente ao mais alto nível: o herdeiro da Prada, Lorenzo Bertelli, é corredor. São paisagens lindas que lavam as vistas nos intervalos entre as provas. Penso que é algo na poeira que nos faz voltar. Mais Rally, menos Futebol
Um corta vento e um lenço para não respirar a poeira. Olhos que quase não se abriam porque a noite foi agressiva

Como é claro e evidente, os Volkswagen não podiam faltar. Era feliz com qualquer carro neste rally, mas um VW é um VW
Ford Fiesta de Lorenzo Bertelli, é o seu primeiro ano no WRC, tendo antes competido no WR2. Caso não termine no top 10 geral irá trabalhar para uma das fábricas da família. Desejo-lhe sorte 

Já na hora da despedida, corriam os WRC2

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Eurovisão 2015

A semifinal ainda não acabou e já tenho a minha música preferida (para além da Portuguesa, que pela primeira vez em muitos anos não fomos lá fazer figuras tristes, e isso para mim já é um grande passo) que é a do Chipre cantada por John Karayiannis e a música dá pelo nome de One Thing I Should Have Done as vozes roucas é que me matam, jasus

DE MIM VÃO 12 PONTOS MOÇO, gosti :3 BOA SORTE SEU LINDO talvez tenha exagerado um cibinho aqui



Já a que cantaram a seguir não valia um estoiro. A Eurovisão é isto: uns são melhores e piores e no fim a música não importa porque as votações são meias aldrabadas por politiquices.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Irás amar-me na reforma?

Eu não tenho paciência para ver vídeos e filmes  - prefiro ler e ser eu imaginar a história e personagens a partir as descrições - a menos que me despertem a atenção pelo título ou, no caso dos filmes, pelo trailer. Por exemplo: eu posso ler uma história de terror (ler creepy pastas é daquelas coisas horríveis que eu gosto de fazer) mas não me peçam para ver o filme de terror mais light que conheçam porque eu não o vou fazer, assim como posso devorar os livros do Senhor dos Anéis em coisa de uma/duas semanas mas não me vou sentar 3 horas e pico a ver os filmes - não é que já os tenha lido, mas podia. Depois há aqueles que me marcam e até faço o esforço de estar ali vidrada a olhar para o ecrã. No caso dos vídeos este é um deles: eles vão casar e aceitaram a experiência de verem como provavelmente vão ser quando tiverem 50, 70 e 90 anos. Acho incríveis as reações dele - ela está sempre maravilhosa - e as dela porque acha piada ao envelhecimento dele para mim há ali uma altura em que ele se parece com o Einstein. De qualquer maneira, vejam e deixem a vossa opinião.

Durante o vídeo entraram ninjas cortadores de cebola pela casa dentro e foi por isso que tinha os olhos aguados, nada demais. Minto, este vídeo é muita emoção junta.


terça-feira, 19 de maio de 2015

Falamos mais logo?

Gosto quando és tu a começar, faz-me sentir que sou lembrada. Cada vez que recebo algo vindo de ti passado algum tempo, é todo um mundo novo que se abre: é altura de se contar o que se tem feito sem invocar as razões de uma quase separação, é quando se restabelece a confiança e se pode pensar no futuro: um copo mais logo, um jantar com o pessoal, um dia na praia, uma semana na montanha. Quando recebo algo de ti, é como se todas as minhas dúvidas se dissipassem. Antes, penso constantemente que estás chateado, que me odeias, que o filme vai recomeçar. Depois penso que estavas apenas ocupado mas, no entanto, pensaste em mim em algum momento do teu dia e disseste a ti mesmo que ias falar. E isso é incrivelmente bom: sabe melhor do que os bolos da minha mãe, desce melhor que Beirão e duas pedras, é mais emocionante que um campeonato ganho nos descontos.

E isto não é amor, é a sensação de ter aparecido na tua cabeça no meio dos milhões de pensamentos. É saber que, por qualquer motivo, ainda passo por aí.
Via 9GAG
Posso ser eu a começar? Claro que sim. Mas e se estiver a ser "chata"? Eu não sei qual a tua reação. Pelo menos agora sabes que podes ligar às 3 da manhã.... não é que vá ficar feliz e até vou reclamar contigo mas aqui que ninguém nos ouve: nesse momento, dentro de mim onde os segredos descansam, há uma arritmia que me provoca felicidade.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Bendita a sorte

Não consegui ver o jogo. O facto de o estar a ouvir o relato já era algo que me mexia com os nervos. Vi a minha vida a voltar para trás quando o Porto marcou. Nem respirava. Depois, o Belenenses marca e é só segurar o resultado. Temi que, por já se saber que o Benfica era campeão, que a equipa destabilizasse. O bruxo de Fafe fez o seu papel: impediu que o Benfica marcasse mas esqueceu-se de travar o Belenenses. Apito final: berros ecoavam no café e por todo o mundo começavam a sair de casa. Saltei, gritei, fiz trinta por uma linha. Foi tão bom que nem deu para tirar fotografias e pôr nas redes sociais. Minto: publiquei uma antes da festa começar realmente porque depois nem dava para pensar direito.

sábado, 16 de maio de 2015

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Replay Infinito #2

Viciei nesta música esta semana pois, porque na semana passada ainda não tinha saído que é o novo single dos Virgem Suta que considero estar no patamar do melhor que é feito em Portugal neste campo. Portanto fiquem com o Ela Queria que é basicamente a história dos opostos que se atraem e dão origem a coisas lindas e maravilhosas ;)


Por vezes a música portuguesa é uma desilusão - mais vezes do que aquelas que gostaria de admitir - mas é uma questão de procurar e não partir do princípio que tudo o que é português não vale nada, as rádios e televisões também contribuem para isso: as rádios colam-se ao comercial e as tv's ao que o pimba pode oferecer. Dêem oportunidades à música portuguesa e vão ver que não se arrependem ;) hope you like it 


segunda-feira, 11 de maio de 2015

Diz-me!

- Não percebo essa tua paixão pelo carro. É só um carro, miúda.
- É normal e não és o único. Afinal, as pessoas devem amar pessoas não os objetos e o carro é isso: um objeto. Mas se amor é confiança - e é - eu só vou confiar plenamente no meu carro e daí tiras a razão de eu o amar tanto: nunca traiu ninguém em 19 anos de estrada, nunca me deixou mal e só me faz bem, traz-me a paz que ninguém me dá. E, para além disso, o máximo que o carro pode fazer é matar-me - e posso evitar isso. Agora diz-me, qual é o máximo das pessoas. Vai, diz-me.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Alvão

É fácil relativizar as coisas quando se está lá em cima, no meio da natureza: só eu, o vento, a terra, as pedras e as urzes. É fácil dizer que sou um grão de pó lá em cima a ver a minha Bila. É fácil pensar quando estou no sossego da montanha, a respirar ar puro e a ver tudo como uma águia a observar a presa. É fácil passar o tempo por lá, as horas não existem. O que existe é apenas o nascer e o pôr do sol - naturalmente. Só assim se dá pela passagem do tempo. Que nunca nos falte o Alvão para sair da cidade que, apesar de a amar, por vezes cansa. Aliás, nem é a cidade são as pessoas.

Vila Real tem dessas coisas: entra-se e é um ponto sem retorno na paixão. Mas as paixões precisam de pausas que nunca se devem adiar por mais que nos custe.

Parque Natural do Alvão, vista sobre Vila Real

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Tag: Só uma Palavra

Fui nomeada pela Edna Batista do blog The Best of Me (OBRIGADA :) ) para responder a esta Tag com apenas uma palavra, vida difícil. Here we go!

Onde está o teu telemóvel? 
Boa pergunta
O teu parceiro? 
Na vadiagem
O teu cabelo? 
Na cabeça
A tua mãe? 
Longe
O teu pai? 
Longe
O teu objecto preferido? 
Computador.
O teu sonho da noite anterior? 
Estou em crer que foi sobre um casaco
A tua bebida preferida? 
Beirão
O carro dos teus sonhos? 
Num futuro próximo: Amarok. Num futuro mais lá para a frente: Wrangler.
Onde estás neste momento?
Cozinha
O teu ex? 
No raio que o parta. Na, ele até era bom moço.
O teu medo? 
Profundidade
O que desejas ser daqui a 10 anos? 
Um golfinho lol  Feliz
Com quem  passaste a noite passada? 
Não me faças lembrar. Estou no gozo, estive sozinha.
O que não és?
Alta.
A última coisa que fizeste? 
Se te disser ficas a saber tanto como eu.
O que estás a usar?
Vestido
Livro predilecto? 
Memorial do Convento
A última coisa que comeste?
Arroz
A tua vida? 
Meh
O teu humor? 
De cão (para o bem e para o mal)
Os teus amigos? 
Oh pah
Em que estás a pensar neste momento?
Palavras.
O que  estás a fazer neste momento? 
Que te parece?
O teu verão? 
Aqui
O que está a passar na TV? 
Preto
Quando sorriste pela ultima vez?
Há pedaço
Quando choraste pela ultima vez? 
Se lá
Escola?
Na bila
O que estás a ouvir neste momento?
XUTOOOOS
O que gostas de fazer aos fins de semana? 
Ficar na ronha
Profissão dos teus sonhos? 
Enooooologiaaaa <3
O teu computador?
Está a dar o pifo
O que está do lado de fora da tua janela? 
Vinha
Cerveja?
Óbvio
Comida mexicana?
Nunca comi, mas estou aberta a experiências
Inverno? 
Sweet Jesus of hot chocolate
Religião? 
"És católica?" hehe
Férias? 
Rio de Fornelos, não Rio de Janeiro
Em cima da tua cama? 
Pode ser, mas se quiseres é no chão Séquemintendes
Amor? 
Não me façam perguntas complexas.

Pronto, eu não consegui responder a algumas perguntas só com uma palavra porque eu sou uma pessoa tem que libertar o que tem cá dentro - salvo seja. Portanto, espero que tenham gostado e os blogs nomeados são:
Diáspora dos Sentidos do Pedro Taveira
If I Die Young da Margarida
Esboços de Rímel da Ana Margarida Afonso
The Blue Eyes Girl da Rafaela Sousa
O Prazer das Coisas da Tita

Mundos

Pela hora em que vocês vão a ler isto eu devo estar algures noutro mundo: num mundo de risos, bebidas, músicas e danças. Num mundo de palavras, conversas e, talvez, beijos. Posso estar a beber ou a ver o pôr do sol. Possivelmente ambos. Posso estar sentada na Estação a ver o sol nascer. Talvez durma no carro, talvez faça direta. Não sei o que faça nesse mundo, mas vou. Vou, e vou ser feliz. Vou e vou aproveitar. Que os Xutos arrasem, que a amizade permaneça, que a noite seja infinita.
A Super Bock a perguntar o que se passa com a amizade e nós a contar que se passou na noite anterior. Que nunca os telemóveis substituam um nascer do sol acompanhado. Que não se faça barulho nessa altura. Vamos ser só nós e o mundo, caloiros e padrinhos, bêbedos e ressacados, eu e tu. Sóbrios? Não. Bêbados incorrigíveis? Também não. Vamos estar no limbo e esperar. Esperar que nos passe o torpor, vamos andar e comer. E dormir, porque precisaremos muito de dormir depois desta noite. A gente vai como quer e volta como pode, e ainda bem que assim é.





Este era um texto que tinha preparado para o dia do concerto dos Xutos. Com a ansiedade de ir até me esqueci. Não é bom quando um acontecimento se sobrepõe à necessidade de ligar um computador ou mexer no telemóvel? btw, a gente foi mesmo como quis e voltou realmente como pôde.

domingo, 3 de maio de 2015

Noites tardias

- E essas olheiras? Queres falar sobre elas?
- Estive acordada até tarde.
- Jura. A noite é para dormir.
- A razão de eu ficar acordada até tarde é que tudo é melhor à noite: as saídas, os lanches, os duches, os mergulhos, as conversas. É nessa altura que eu penso ser poderosa e à noite o sentimento de que tenho a vida nas minhas mãos cresce exponencialmente. Mas também é verdade que a partir das duas da manhã mais vale estar calada, sabes porquê? Porque para além de as noites serem altamente motivacionais também nos tornam vulneráveis e é quando acabamos por contar todos os nossos segredos mais sombrios a quem quer que seja. E, pensamos nós, talvez a outra pessoa esteja igual a nós: vulnerável pela noite e que nos vai entender. É nessa altura que se confessam amores ou se escrevem coisas horríveis, quanto mais pesadas estiverem as pálpebras mais sinceras são as palavras - para o bem e para o mal - e o silêncio não é estranho: é partilhado. Apesar disso adoro noites tardias, são motivos para eu acordar cansada mas com um sorriso na cara. Valem bem as olheiras, acredita
- E se adormecerem a meio da conversa? Não é estúpido ficares ali sozinha?
- Essa é a melhor parte: porque apesar de estarem a morrer de sono acabaram por se aguentar até ao limite para conversar comigo. Tu sabes, com toda a certeza, que foste a última coisa que lhes passou pela cabeça antes de ficar tudo preto. E isso é bom de ser pensado.

Daqui