O Benfica é vida e morte, saúde e doença, riso e choro, calor e frio, alegria e sofrimento. Corre nas veias de cada benfiquista e vai de geração em geração até ao fim dos tempos. Nem sempre jogou bem e nem sempre marcou, mas não desiste. Somos mestres da "Resiliência", a capacidade de remar contra a maré, de esquecer o passado e continuar, de lutar contra tudo e todos porque o que tem que ser tem muita força. O país tanto pára para festejar uma campeonato como para festejar o mundial. Se isto não é enorme, eu não sei o que será.
Neste país há dois clubes: o Benfica e o Anti-Benfica. A azia arde e o melão cresce, fresco, doce. É pena terem que recorrer ao 5-0 para nos acalmar. É pena não ser reconhecido o mérito. É pena achar-se que o bando de arruaceiros representa toda uma massa adepta. É pena recorrerem ao pentacampeonato que foi festejado no século passado - é claro que têm esse mérito mas quem vive do passado é museu - para nos pôr num nível inferior.
Agora é vê-los descer ao Inferno. Agora é ver-nos levantar as taças que restam. Vamos conseguir mostrar a raça, o querer e a ambição. Ajoelhamos há dois anos e agora o jogo virou. Vamos rebentar-lhes os pitons, porque nós, nós queremos isto mais do que eles. Bendita a sorte de ser Benfica.
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