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quarta-feira, 6 de maio de 2015

Mundos

Pela hora em que vocês vão a ler isto eu devo estar algures noutro mundo: num mundo de risos, bebidas, músicas e danças. Num mundo de palavras, conversas e, talvez, beijos. Posso estar a beber ou a ver o pôr do sol. Possivelmente ambos. Posso estar sentada na Estação a ver o sol nascer. Talvez durma no carro, talvez faça direta. Não sei o que faça nesse mundo, mas vou. Vou, e vou ser feliz. Vou e vou aproveitar. Que os Xutos arrasem, que a amizade permaneça, que a noite seja infinita.
A Super Bock a perguntar o que se passa com a amizade e nós a contar que se passou na noite anterior. Que nunca os telemóveis substituam um nascer do sol acompanhado. Que não se faça barulho nessa altura. Vamos ser só nós e o mundo, caloiros e padrinhos, bêbedos e ressacados, eu e tu. Sóbrios? Não. Bêbados incorrigíveis? Também não. Vamos estar no limbo e esperar. Esperar que nos passe o torpor, vamos andar e comer. E dormir, porque precisaremos muito de dormir depois desta noite. A gente vai como quer e volta como pode, e ainda bem que assim é.





Este era um texto que tinha preparado para o dia do concerto dos Xutos. Com a ansiedade de ir até me esqueci. Não é bom quando um acontecimento se sobrepõe à necessidade de ligar um computador ou mexer no telemóvel? btw, a gente foi mesmo como quis e voltou realmente como pôde.

4 comentários:

  1. Está mesmo muito fixe o texto. Gosto mesmo... escreves tãoooo bem! Estás a tirar que curso?

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    1. Ainda não estou a tirar um curso, tenho duas disciplinas em atraso (matemática A e FQA) por isso ainda não pude entar. Assim que acabar o secundário vou entrar em Enologia na UTAD. Obrigado pelo elogio, é realmente bom ler isso :))

      Beijinhos ;)

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