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quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

O Ramon faz 20 anos

20 anos e quase 200.000kms. Continuo a não o querer trocar e já conduzi vários modelos e até já experimentei outras marcas. Este alemão leva-me o coração quando o conduzo e leva-me a carteira quando abasteço sempre eu, sempre 98, sempre no mesmo sítio, anda nas horas, valeu-me uns sustos mas nunca me ficou nas mãos. Quando puxa, sente-se a estrada e o motor. Sente-se a liberdade e o mundo. Ramon, eu amo-te. Deus me livre estar viva quando fores para a retoma. É raro um filho andar no carro onde foi concebidos, e espero que os meus filhos andem no primeiro carro onde a mãe andou, onde o namorado da mãe andou, onde às tantas foram feitos. Não é estranho pensar assim. Se há relógios e quadros que passam de geração em geração, porque não há-de passar o Golf 3 à geração seguinte? Raios partam se o primogénito não aprende a conduzir nele porque estes carros são de guerra e levam-me ao fim do mundo. Aquele vermelho paixão que passa não engana ninguém: é a Diana. Ás tantas o vermelho paixão passa para os lábios e lá vou eu a condizer. O vermelho que ficou preso na cantina, o vermelho de onde volta e meia se ouvem músicas de curso, o vermelho cúmplice de ilegalidades no domínio da UTAD. Parabéns Ramon, venham mais 20.






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