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domingo, 27 de setembro de 2015

Sobre a Praxe em Geral

Confesso que na primeira semana não lhe achei muita piada principalmente porque não se fazia nada de especial. Confesso que sou uma caloira pouco ativa nas praxes diárias e sei perfeitamente que tenho que dar o meu melhor no dia da praxe de veteranos - e dou. Dou ao ponto de só ter curado a rouquidão que ganhei na quarta, hoje - . Sou uma Caloira pouco ativa com muita pena minha. Até agora, tenho mantido sempre a minha opinião sobre a praxe: que é algo divertido, onde se criam amizades se aprende muita coisa. É claro que também sei que há doutores que são arrogantes, mas a maioria são pessoas de bem. Morasse eu sozinha e não falhava a uma praxe noturna, principalmente por serem as mais divertidas. Valham-me as praxes sujas e de veteranos onde posso ficar afónica mas feliz, sem encher, sem olhar para o chão sem ser mandada. Apenas porque o meu curso é realmente o melhor, porque Enologia é malta do caralho, porque tenho o dever de defender o quico com a própria vida e ai de quem ousar roubá-lo. É que o pessoal junta-se - o caloiro é solidário - e não há pai, tocar no preto é de repente um mito, os doutores vêm atrás e nós, os caloiros, ajudamo-nos a recuperar o capacete de guerra. Nas guerras de cursos, ninguém ousa dizer vais trabalhar para o Jumbo porque não somos Agrónomos nem Chocas. As chocas não dizem que somos agricultores porque elas são putas e badalhocas. Os de Desporto poluem a terra. E Enologia? Olhem filhos, duas semanas de aulas e um dia de guerras e nunca ouvi nem um cântico contra Enologia. Somos mesmo malta do caralho. Foi a praxe suja e de veteranos que me cativou a ser mais presente. A ver se consigo.

2 comentários:

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